quarta-feira, 8 de julho de 2009

Borderliner Social.

"Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Trecho de Pasárgada extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", de Manoel Bandeira)

Me canso do capital. Mais do que isso me canso das "ites e oses" e patologias sociais decorrentes da DIT. Essa relação não me satisfaz há muito. Hoje eu estou Pleno.

- Você beija quando faz sexo?
- Sim. Porque?
- Então começa a me beijar, porque você está me FUDENDO!

Essa cultura de submissão sem nenhum respeito recíproco pelo explorado, pela mão de obra, pelo empregado, colaborador, membro de equipe, chame esta merda como quiser, é no mínimo sem valor. Estou cansado. Me vejo vítima desse sistema desenvolvendo uma vida dupla. Uma em Pasárgada e outra em Hella. Casa-trabalho, Trabalho-Casa. Pensei ter dado fim a essa dualidade quando deixei as Forças Armadas. Ledo engano.
Certa vez me perguntaram porque os marxistas ortodoxos não tem senso de humor. E eu disse como eu vou saber, eu não conheço nenhum, rs! Mas assim como a ignorância é maravilhosa. A verdade ou realidade em contra-partida é sempre dolorosa. Alguns dias, e somente em alguns dias eu gostaria de ser ignorante, pois me sinto perdendo a ternura de Ernesto, e cada vez mais distante da Pasárgada de Manoel.


Como diria Wander: Eu não consigi ser algre o tempo inteiro.
Te Vejo pelas Ruas de Pasárgada!

Nenhum comentário: