terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

Ocupai-vos do que lhes é verdadeiro.


Meus versos são escritos por poetas do asfalto que em pedaços de papelão pintam uma realidade que a lente da obscuridade televisiva insiste em ignorar. Me alegra esse fato. Sigo a lógica de Gandhi, onde eles começam ignorando, rindo pra depois te bater e depois ah logo depois sim, Vamos vencer!!! Minhas falas são inspiradas por belos e belas, feias e feios, ricos e pobres honestos e torpes que se acumulam de forma assimétrica ao redor de algo maior do que algumas tendas e cartazes. Essa ágora, esse encontro, essa construção de identidade múltipla transcendente, filosófica, mas absolutamente REAL enaltece e impõe dinamismo às nossas ações.

Somos filhos e filhas de uma série de sintomas. Formados e deformados a partir da forja da desigualdade, da corruptibilidade de um sistema que reforça uma só verdade. "SOMOS os 99%".

Queremos tantas coisas quanto nossas criativas mentes podem pensar, sonhamos tão alto que até para um sonho deveria existir outro sonhar. Sorrimos e choramos de forma tão intensa que até nos causa estranheza lembrar.

Seguimos Juntos! Plurais, por nascimento, horizontais por exercício, e honestos na busca de uma nova forma de coexistir. RESISTIR, TRANSFORMAR e AMAR. A cada dia, renovo meus votos.

E se me contradigo como diria Whitman, o faço porque sou vasto! e não posso me privar do privilégio que é poder me contradizer. O ontem se foi e deu lugar ao hoje! Façamos por merecer o hoje

Te vejo pelas Ruas!
See ya Intha Streets
Nos vemos en las calles!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

OCUPA RIO DAY 14!

Que essa revolução não vai ser televisionada, ou assistida como um reality show, embora nós façamos transmissões Live das assembléias, isto todos nós já sabemos.  então fiquem com mais um belo texto do Bruno, sobre o movimento.

http://www.quadradodosloucos.com.br/2064/ocupario-e-muitos/

hoje tem uma programação mais que especial na cinelandia!
http://ocupario.org/http://ocupario.org/


te vejo pelas ruas!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Caminhos do Movimento

Como evitar que os paradoxos do mundo existente se reproduzam em um ambiente convidativo e inclusivo como as ocupas ao redor do mundo. Como mostrar que esses problemas ocorrem de fora pra dentro e não de dentro pra fora.

Um bom texto para reflexão!
http://ocupabrasil.wordpress.com/2011/10/27/situacao-na-ows/ 


http://ocupabrasil.wordpress.com/2011/10/27/situacao-na-ows/
http://ocupabrasil.wordpress.com/2011/10/27/situacao-na-ows/ 

#OCUPARIO
Hoje tem:

14h – Debate Uma nova era é possível
16h – Choque de Horror: Debate sobre Belo Monte
17h – Oficina de genital terapia
18h – Bicicletada
19h – Debate sobre defesa e proteção animal e ambiental
20h – Debate sobre antropologia da publicidade
22h – Roda de Rap

Te vejo pelas Ruas!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Naomi Klein discurso histórico Ocupar Wall Street.

A intelectual e ativista canadense fez um discurso histórico à Assembleia Geral do movimento Ocupar Wall Street.

Por Naomi Klein [07.10.2011 01h10]
 Tradução e nota introdutória de Idelber Avelar
Naomi Klein é hoje uma das principais intelectuais e militantes anticapitalistas do planeta. Jovem (nasceu em 1970), apaixonada, corajosa, de brilhante trânsito por uma série de disciplinas e potente domínio da retórica, ela já se destacara como figura central nos protestos de 1999 contra a financeirização do mundo. Em 2000, lançou No Logo, uma crítica das multinacionais e do seu uso do trabalho escravo. Mas foi seu terceiro livro, A Doutrina do Choque: A Ascensão do Capitalismo do Desastre, que a elevou à condição de uma das principais intelectuais de esquerda do mundo. Com capítulos sobre os EUA, a Inglaterra de Thatcher, o Chile de Pinochet, o Iraque pós-invasão, a África do Sul, a Polônia, a Rússia e os tigres asiáticos, Klein demonstra como o capitalismo contemporâneo funciona à base da produção de desgraças, apropriando-se delas para o contínuo saqueio e privatização da riqueza pública. De família judia, Klein participou, em 2009, durante o massacre israelense a Gaza, da campanha “Desinvestimento, Sanções e Boicote” (BDS) contra Israel. Num discurso em Ramalá, pediu perdão aos palestinos por não ter se juntado antes à campanha BDS.
Nesta quinta-feira, 06 de outubro, Naomi Klein compareceu, convidada, à Assembleia Geral de Nova York. A amplificação foi banida pela polícia. Não havia microfones. Num inesquecível gesto, a multidão mais próxima a Klein repetia suas frases, para que os mais distantes pudessem ouvir e, por sua vez, repeti-las também. Era o "microfone humano". O memorável discurso de Klein foi assistido por dezenas de milhares de pessoas via internet. A Fórum publica o texto em português em primeira mão. É um comovente documento da luta de nosso tempo.
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Eu amo vocês.
E eu não digo isso só para que centenas de pessoas gritem de volta “eu também te amo”, apesar de que isso é, obviamente, um bônus do microfone humano. Diga aos outros o que você gostaria que eles dissessem a você, só que bem mais alto.
Ontem, um dos oradores na manifestação dos trabalhadores disse: “Nós nos encontramos uns aos outros”. Esse sentimento captura a beleza do que está sendo criado aqui. Um espaço aberto (e uma ideia tão grande que não pode ser contida por espaço nenhum) para que todas as pessoas que querem um mundo melhor se encontrem umas às outras. Sentimos muita gratidão.
Se há uma coisa que sei, é que o 1% adora uma crise. Quando as pessoas estão desesperadas e em pânico, e ninguém parece saber o que fazer: eis aí o momento ideal para nos empurrar goela abaixo a lista de políticas pró-corporações: privatizar a educação e a seguridade social, cortar os serviços públicos, livrar-se dos últimos controles sobre o poder corporativo. Com a crise econômica, isso está acontecendo no mundo todo.
Só existe uma coisa que pode bloquear essa tática e, felizmente, é algo bastante grande: os 99%. Esses 99% estão tomando as ruas, de Madison a Madri, para dizer: “Não. Nós não vamos pagar pela sua crise”.
Esse slogan começou na Itália em 2008. Ricocheteou para Grécia, França, Irlanda e finalmente chegou a esta milha quadrada onde a crise começou.
“Por que eles estão protestando?”, perguntam-se os confusos comentaristas da TV. Enquanto isso, o mundo pergunta: “por que vocês demoraram tanto? A gente estava querendo saber quando vocês iam aparecer.” E, acima de tudo, o mundo diz: “bem-vindos”.
Muitos já estabeleceram paralelos entre o Ocupar Wall Street e os assim chamados protestos anti-globalização que conquistaram a atenção do mundo em Seattle, em 1999. Foi a última vez que um movimento descentralizado, global e juvenil fez mira direta no poder das corporações. Tenho orgulho de ter sido parte do que chamamos “o movimento dos movimentos”.
Mas também há diferenças importantes. Por exemplo, nós escolhemos as cúpulas como alvos: a Organização Mundial do Comércio, o Fundo Monetário Internacional, o G-8. As cúpulas são transitórias por natureza, só duram uma semana. Isso fazia com que nós fôssemos transitórios também. Aparecíamos, éramos manchete no mundo todo, depois desaparecíamos. E na histeria hiper-patriótica e nacionalista que se seguiu aos ataques de 11 de setembro, foi fácil nos varrer completamente, pelo menos na América do Norte.
O Ocupar Wall Street, por outro lado, escolheu um alvo fixo. E vocês não estabeleceram nenhuma data final para sua presença aqui. Isso é sábio. Só quando permanecemos podemos assentar raízes. Isso é fundamental. É um fato da era da informação que muitos movimentos surgem como lindas flores e morrem rapidamente. E isso ocorre porque eles não têm raízes. Não têm planos de longo prazo para se sustentar. Quando vem a tempestade, eles são alagados.
Ser horizontal e democrático é maravilhoso. Mas esses princípios são compatíveis com o trabalho duro de construir e instituições que sejam sólidas o suficiente para aguentar as tempestades que virão. Tenho muita fé que isso acontecerá.
Há outra coisa que este movimento está fazendo certo. Vocês se comprometeram com a não-violência. Vocês se recusaram a entregar à mídia as imagens de vitrines quebradas e brigas de rua que ela, mídia, tão desesperadamente deseja. E essa tremenda disciplina significou, uma e outra vez, que a história foi a brutalidade desgraçada e gratuita da polícia, da qual vimos mais exemplos na noite passada. Enquanto isso, o apoio a este movimento só cresce. Mais sabedoria.
Mas a grande diferença que uma década faz é que, em 1999, encarávamos o capitalismo no cume de um boom econômico alucinado. O desemprego era baixo, as ações subiam. A mídia estava bêbada com o dinheiro fácil. Naquela época, tudo era empreendimento, não fechamento.
Nós apontávamos que a desregulamentação por trás da loucura cobraria um preço. Que ela danificava os padrões laborais. Que ela danificava os padrões ambientais. Que as corporações eram mais fortes que os governos e que isso danificava nossas democracias. Mas, para ser honesta com vocês, enquanto os bons tempos estavam rolando, a luta contra um sistema econômico baseado na ganância era algo difícil de se vender, pelo menos nos países ricos.
Dez anos depois, parece que já não há países ricos. Só há um bando de gente rica. Gente que ficou rica saqueando a riqueza pública e esgotando os recursos naturais ao redor do mundo.
A questão é que hoje todos são capazes de ver que o sistema é profundamente injusto e está cada vez mais fora de controle. A cobiça sem limites detona a economia global. E está detonando o mundo natural também. Estamos sobrepescando nos nossos oceanos, poluindo nossas águas com fraturas hidráulicas e perfuração profunda, adotando as formas mais sujas de energia do planeta, como as areias betuminosas de Alberta. A atmosfera não dá conta de absorver a quantidade de carbono que lançamos nela, o que cria um aquecimento perigoso. A nova normalidade são os desastres em série: econômicos e ecológicos.
Estes são os fatos da realidade. Eles são tão nítidos, tão óbvios, que é muito mais fácil conectar-se com o público agora do que era em 1999, e daí construir o movimento rapidamente.
Sabemos, ou pelo menos pressentimos, que o mundo está de cabeça para baixo: nós nos comportamos como se o finito – os combustíveis fósseis e o espaço atmosférico que absorve suas emissões – não tivesse fim. E nos comportamos como se existissem limites inamovíveis e estritos para o que é, na realidade, abundante – os recursos financeiros para construir o tipo de sociedade de que precisamos.
A tarefa de nosso tempo é dar a volta nesse parafuso: apresentar o desafio à falsa tese da escassez. Insistir que temos como construir uma sociedade decente, inclusiva – e ao mesmo tempo respeitar os limites do que a Terra consegue aguentar.
A mudança climática significa que temos um prazo para fazer isso. Desta vez nosso movimento não pode se distrair, se dividir, se queimar ou ser levado pelos acontecimentos. Desta vez temos que dar certo. E não estou falando de regular os bancos e taxar os ricos, embora isso seja importante.
Estou falando de mudar os valores que governam nossa sociedade. Essa mudança é difícil de encaixar numa única reivindicação digerível para a mídia, e é difícil descobrir como realizá-la. Mas ela não é menos urgente por ser difícil.
É isso o que vejo acontecendo nesta praça. Na forma em que vocês se alimentam uns aos outros, se aquecem uns aos outros, compartilham informação livremente e fornecem assistência médica, aulas de meditação e treinamento na militância. O meu cartaz favorito aqui é o que diz “eu me importo com você”. Numa cultura que treina as pessoas para que evitem o olhar das outras, para dizer “deixe que morram”, esse cartaz é uma afirmação profundamente radical.
Algumas ideias finais. Nesta grande luta, eis aqui algumas coisas que não importam:
Nossas roupas.
Se apertamos as mãos ou fazemos sinais de paz.
Se podemos encaixar nossos sonhos de um mundo melhor numa manchete da mídia.
 E eis aqui algumas coisas que, sim, importam:
Nossa coragem.
Nossa bússola moral.
Como tratamos uns aos outros.
Estamos encarando uma luta contra as forças econômicas e políticas mais poderosas do planeta. Isso é assustador. E na medida em que este movimento crescer, de força em força, ficará mais assustador. Estejam sempre conscientes de que haverá a tentação de adotar alvos menores – como, digamos, a pessoa sentada ao seu lado nesta reunião. Afinal de contas, essa será uma batalha mais fácil de ser vencida.
Não cedam a essa tentação. Não estou dizendo que vocês não devam apontar quando o outro fizer algo errado. Mas, desta vez, vamos nos tratar uns aos outros como pessoas que planejam trabalhar lado a lado durante muitos anos. Porque a tarefa que se apresenta para nós exige nada menos que isso.
Tratemos este momento lindo como a coisa mais importante do mundo. Porque ele é. De verdade, ele é. Mesmo.


Extraído daqui


Te vejo pelas Ruas!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

OCUPA RIO DAY 5!

Estamos no Dia 5 de manifestação permanente. Crescendo em números, estruturas, e compreensão coletiva. Segue um link com um ÓTIMO relato de quem somos. AQUI.

Lembro, nós somos os 99% da população. Queremos novas formas de fazer política e de democracia e estamos empenhados em construir isso nesse espaço de construção coletiva. Queremos todos lá, para que este espaço tenha sim, 99% da pluralidade e horizontalidade que esse movimento prega e acima de tudo constrói dia a dia!

Desde que inicie esse blog sempre fecho meus post com um bordão que tinha a intenção de levar as pessoas às ruas! See ya intha Streets, nos vemos en las calles, Te vejo pelas Ruas! Estamos nelas mais do que nunca!

Um imenso abraço com muito amor.
"Seu lucro não pode ser pago com meu suor"

http://ocupario.org/

Te vejo pelas Ruas!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Somos 99%


Este é definitivamente um momento muito intenso politicamente e não poderia deixar de fazer o registro aqui. Dia 15 outubro, ficou marcado como dia da mudança global e nesse link estão bons videos de como a coisa esta acontecendo ao redor do mundo. Este link AQUI No Rio de Janeiro também estamos nos organizando. Dia 15 estivemos na Cinelândia e estaremos de volta como o convite aberto à sociedade carioca.

Mais informações:
AQUI- Evento no Facebook

Existem vários Grupos de Trabalho abertos a construção coletiva e horizontal. CHEGUEM MAIS!

e mais do que nunca!
Te vejo pelas Ruas!

domingo, 2 de outubro de 2011

Nobody Can Predict The Moment Of Revolution ( Occupy Wall Street )

São dias de trovão. A Democracia representativa que tanto lutamos para preservar se mostra ineficaz em garantir os preceitos que ela mesma julga defender. Nunca fomos tão censurados, oprimidos, e tão sutilmente desapropriados do conceito de cidadania. Infelizmente prendemos nossa atenção em nas amenidades,individualizadoras, nas luzes de neon desse modelo de sociedade imobilista. Nada do que está acontecendo ao redor do mundo está sendo veiculado por nenhum canal de mídia. NADA. A desarticulação vem sendo nosso maior impasse. Jornalismo de denúncia também não vai resolver todos os nossos problemas. è hora de formularmos uma nova sociedade. Um novo modelo é uma exigência mínima para continuarmos coexistindo.

Mais do que nunca, agora e sempre.
TE VEJO PELAS RUAS!

sábado, 24 de setembro de 2011

ROARMAG.ORG

Poucas coisas me tem feito refletir como este espaço na Internet. Um grito de união e esperança para os conscientes, um chamado aos indiferentes, uma ferramenta de luta a ser usada em prol da humanidade.

Confiram o documentário. 

Hoje e mais do que nunca... See Ya Intha Streets!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Do the ska: Coquetel Acapulco [Brazil]

Do the ska: Coquetel Acapulco [Brazil]: "A good band from Rio de Janeiro. This is case when the band's name clearly conveys the sound that band plays. This is a cocktail, and it wa..."

Site da Gringa divulgando Coquetel! Iradis.

domingo, 17 de abril de 2011

bandcamp.com

É meu passatempo musical do momento, milhares de artistas independentes com muita coisa pra download livre. Uma das milhares que ando escutando lá. destaque pra versão de valerie da Amy Winehouse.


See ya intha Streets!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

EP novo do Coquetel Acapulco!

Novo disco da minha banda o Coquetel Acapulco. 3 faixas pra sacudir os corações. Copyleft. Enjoy!



Te vejo pelas Ruas!

domingo, 30 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amarras

Potencializando, maquinando, arquitetando regurgitando idéias e pessoas... Cuidado! Você pode ser o próximo.

Chico Turjillo frutos de minhas audições latinas da semana, Cumbia Cabron!
Eis um artigo dos caras na Wikipedia sobre o melhor disco deles segundo meu cumpadre baixista e amante dos ritmos latinos Léo mahfuz. Vamos de som!


Te veo en las Calles!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

2011 - um ano de sucesso - Good Vibes!

Começa assim: uma bela festa de ano novo, videos e fotos memoráveis, uma pilha de discos pra ouvir, uns 3 livros na espera e uns dois livros de bateria pra estudar. Isso pra não falar da nossa 1ª mulher presidente. 2011 começa bem! Cheers;

Te vejo pelas Ruas!
See ya intha Streets!
Te veo en las calles!