terça-feira, 27 de maio de 2008

...quando a festa é boa, olha como o mlk se joga!

É amigo, só mesmo com outra dessas pra segurar a barra. Valeu pela força. meu irmão com certeza está melhor tb por conta dessa vibe de todos vcs.


See ya intha Streets!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

segue a série do mestre...
http://br.youtube.com/watch?v=CFz-mRzp8zU

a medida da paixão - Lenine

É como se a gente não soubesse
Pra que lado foi a vida
Por que tanta solidão
E não é a dor que me entristece
É não ter uma saida
Nem medida na paixão

Foi, o amor se foi perdido
Foi tão distraido
Que nem me avisou
Foi, o amor se foi calado
Tão desesperado
Que me machucou

É como se a gente presentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa afflição
E ficou o cheiro pelo ar
Ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração

Foi, o amor se foi perdido
Foi tão distraido
Que nem me avisou
Foi, o amor se foi calado
Tão desesperado
Que me maltratou

te vejo pelas ruas!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

COQUETEL ACAPULCO SEXTA!


" a dança não pode parar!" o pierrot chora mas toca hardcore, o rudeboy segue o ditado e canta... Será que espanta mesmo? Bom, só vamos saber na Sexta! O Bloco indicou, está posto. Excelentes bandas, um local que vale muito a pena conferir o visual e numa sexta onde quase ninguém irá trabalhar. Melhor que isso? Tem sim, Mas até segunda ordem é segredo. Aguardem e acompanhem os eventos.
***

Seguindo cronograma de ontem, mais uma do mestre Lenine.

O dia em que você foi embora (Lenine)
A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que não vivi pensando nós dois

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios do teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que você foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu

***

Alexa Selicani, minha companheira curitibana erradicada na frança, muito chic ela, fato, me mandou essa brincadeira pra alegrar o meu dia! valeu baby!

10 razões para se ter um baterista

10. They know how to bang (obviously).
9. They are used to doing alot of things at once.
8. They can go really loud and hard, or soft and gentle.
7. They can go any tempo.
6. They have good rythtym.
5. They can handle their sticks well.
4. They know what the sweet spot is.
3. Some of them can handle more than one drum at a time.
2. They love getting attention.
1.If all else fails, they can go solo!

E como todos já sabem... Nos vemos en las calles!

domingo, 18 de maio de 2008

um mestre...

Impressionante a quantidade de amigos que carregam pré-conceito com esse Cabra da Mulésssstia.
Lenine na minha opinião é um dos maiores gênios da atualidade quando o assunto é música brasileira. Ontem tive o prazer de conferir o encerramento da turnê deste disco/dvd. SENSACIONAL! Lenine é Funk, Soul, Samba, Maracatu, Jazz... Lenine é, mistura feita com consciência de quem tem o compromisso com a arte. Arranjos cuidados e armados para o rebolado, a dança e o amor. viva a perda de sentidos coletivos por ele proporcionada no dia de ontem. viva... em homenagem, mais que justa e merecida. vou junto aos posts que se seguem colocar umas letras do mestre com alguns possíveis links de videos. a primeira foi o 3º bis de ontem. Paciência.

Lenine - Paciência

http://www.youtube.com/watch?v=QstjWG3LL4k&feature=related

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida
não para)
See ya intha Streets!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Bernardo Negão. Um Apóstolo!

V.V - B. Negão - Seletores de Frequência -

Bumerangue é o efeito
O que for daquela forma, retorna com a mesma intensidade, de modo perfeito
Daquele mesmo jeito
Ação e reação
Tipo João bobo, tipo saco de boxe
O famoso e laureado V. V. (vai e volta)
Tipo engravatado larápio que rouba muito mas não vive sem escolta
Não é punição, não é castigo, meu amigo
Não é maldição nem profecia, minha tia
É só a lei
Desde os tempos em que os tempos não eram contados, já disse rei dos reis
Preste atenção, analise, não é difícil (tudo é vai e volta)
Ação, palavra, pensamento, atitude (tudo é vai e volta)
Metafisicamente, sub-atômicamente falando (tudo é vai e volta) tem responsa pra fazer, tem que ter responsa pra aturar (tudo é vai e volta)
"Faça como os outros apenas aquilo que gostaria que fizessem contigo"
Esse sábio é mais do que batido, antigo, dito popular
Base de quase todas as religiões
Bastante difundido, porém pouco praticado e seguido
Guarda em si um grande segredo, uma constatação: Agressão ao próprio irmão é como dar um tiro no próprio pé, (ou no próprio umbigo), eu digo
Pois, por incrença que parível, não há separação, não há inimigo
E sim, a ignorância aguda, falta de aprendizado e só
Pois somos literalmente parte do mesmo organismo
Como já disse Cristo, a filosofia oriental, o tao, e a física quântica
Esse sim o caminho, o caminho pelo qual o racional cartesiano e o espiritual finalmente se encontram
Preste atenção, analise não é difícil, (tudo é vai e volta),
Ação, palavra, pensamento, atitude, (tudo é vai e volta),
Metafisicamente, sub-atômicamente, (tudo é vai e volta), tem responsa pra fazer, tem que ter responsa pra aturar, (tudo é vai e volta),
Lucro abissal, frescura é ligar pra detonação ambiental (tudo é vai e volta)
Seu pulmão no limite, inverno moderno beira os 40 graus (tudo é vai e volta)
Não divida o bolo, e veja crescer à sua volta o caos (tudo é vai e volta)
Negatividade, positividade: o seletor é você (tudo é vai e volta).

quarta-feira, 14 de maio de 2008

quando a maré encher...

IRON MAN!
Sem dúvida nenhuma os roteiros de quadrinhos para filmes estão ficando cada vez mais fidedignos. A prova disso é o Iron Man. Atores mais que perfeitos para as personagens... Vide a Maravilhosa
Gwyneth Paltrow no papel de Pepper Potts, aliáis existe uma banda tão maravilhosa quanto a bela com esse nome (droga porque não pensei nessa idéia antes, humpf!), e isso porque ela ocupa um papel de coadjuvante. O figurão de black-tie Tony Stark interpretado por Robert Downey Jr. não poderia estar mais no clima do verdadeiro Stark... recomendações dadas. now sports!



****
Uma visão que me fez pensar... Digo e repito, adoro quando meus amigos se fazem meus poetas.

Amor
(Luiz Henrique Costa)

amor é vício de linguagem
é metáfora gasta
ferro oxidado

amor é senso comum
alguns encontram-no em corpo
outros escondem-no em espírito

amor é cego
ouve pouco
e fala muito

amor aparece como fruto
de uma bela árvore
concebida ao acaso

amor é feito de medo
amamos em nome do medo da falta

amor é intensificado pela diversidade
quanto mais temos
mais amamos

amor é referencial
depende do mais próximo

amor é monocromático
é quente
é vermelho intenso que fadiga

a fadiga é temporária
o amor não tem calendário



te vejo pelas Ruas!

terça-feira, 13 de maio de 2008

infinitivamente gerúndiando pra evitar participar do fato no particípio passado,

um jeito fácil de dizer, no gerúndio e não no infinitivo, pra ser algo que está acontecendo e pode ser interrompido por um particípio ativo, e não um resquício de algo que vem tentando sobreviver.

pensamentos "soltos" e "desconexos" de mais uma lonnnga madrugada de reflexões.
See ya intha Streets!

sábado, 10 de maio de 2008


Curvas em tons pastéis ilustram daquilo que é feito o peito, as vezes sem jeito, bate e rebate, sente caliente, dói e corrói em sombreados e válvulas mitrais ainda dormentes. latente, é minha vontade de recriar a realidade como Lorde Moldador, mas em meus domínios, apenas vagam vestígios de sonhos que ouso em continuar a sonhar. burlar o consciente é impossível quando suas convicções partem da filosofia vivida, da boêmia arredia, da palavra escrita, escrita no coração. vida aturdida. palavras sofridas de despedidas. em meio a confusão, segue vida.

***
Curvas da Estrada de Santos - Roberto Carlos
Se você pretende saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro na Estrada de Santos
E você vai me conhecer
Você vai pensar que eu
Não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade
Só a velocidade anda junto a mim

Só ando sozinho e no meu caminho
O tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda, por favor me acuda
Eu vivo muito só

Se acaso numa curva
Eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo, corrijo num segundo
Não posso parar

Eu prefiro as curvas da Estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive e vi pelo espelho
Na distância se perder

Mas se amor que eu perdi
Eu novamente encontrar, oh
As curvas se acabam e na Estrada de Santos
Não vou mais passar
Não, não vou mais passar, oh
Não, não, não, não, não, não

Na Estrada de Santos as curvas se acabam
E eu não vou mais passar
Não, não, não,
Oh, na Estrada de Santos as curvas se acabam

***

Hoje tem Circo Voador, entrem no sítio deles.
Te vejo pelas Ruas!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Agradecimentos, curvas pintadas e um motivo à reflexão...


AGRACIADOS FOMOS!
Para os seletos e nunca identificados amigos que leêm este espaço começo o post de hoje agradecendo. Mais uma vez foi possível caminhar como um rude boy, um ativista da cena Ska nacional e porque não dizer mundial, se considerar que vivo na 8a talvez 10a maior cidade do mundo moderno. Os dois shows dos hermanos PALMERAS KANIBALES foram um espetáculo. mais do que simplesmente um show, é muito bom se sentir parte de um coletivo de artistas que pensa pluriculturalidade, etnia, nação, educação e obviamente música de forma semelhante à sua. Por isso, Obrigado aos hermanos, obrigado ao público que compareceu e escreveu comigo mais uma página de realizações no ska mundial.

*****

do site www.inkednation.com quem foi que disse que borboletas não podem ser legais e nem originais?

***

um artigo muito foda do Antonio Prada que já havia postado no meu outro blog e que certamente vale ser colocado aqui.

Bar ruim é lindo, bicho

por Antonio Prada

Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares
meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de
esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de cento e
cinqüenta anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de
mais de cento e cinqüenta anos, mas tudo bem).

No bar ruim que ando freqüentando ultimamente o proletariado atende
por Betão – é o garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas,
acreditando resolver aí quinhentos anos de história.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do
garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não
chegam para falarmos de literatura.

– Ô Betão, traz mais uma pra a gente – eu digo, com os cotovelos
apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte dessa coisa linda que
é o Brasil.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte dessa
coisa linda que é o Brasil, por isso vamos a bares ruins, que têm mais
a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gâteau e não
tem frango à passarinho ou carne-de-sol com macaxeira, que são os
pratos tradicionais da nossa cozinha. Se bem que nós, meio
intelectuais, meio de esquerda, quando convidamos uma moça para sair
pela primeira vez, atacamos mais de petit gâteau do que de frango à
passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos
ver uma europazinha bem que ajuda.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, gostamos do Brasil, mas
muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer
bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de
lata, copo americano e, se tiver porção de carne-de-sol, uma lágrima
imediatamente desponta em nossos olhos, meio de canto, meio escondida.
Quando um de nós, meio intelectual, meio de esquerda, descobre um novo
bar ruim que nenhum outro meio intelectuais, meio de esquerda,
freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio
intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso
novo bar ruim.

O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo
freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e
universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha
como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e, um
belo dia, a gente chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem
meio intelectual nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo
artistas, cineastas e, principalmente, universitárias mais ou menos
gostosas. Aí a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha
a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as
universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam
dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos
dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal
praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na
MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres
que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente
acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de
Chevette e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre
autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina
mesmo, acima de tudo.

Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois
tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem
percebem qual é a nossa, mantêm o bar autenticamente ruim, chamam uns
primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira,
introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam cinqüenta por
cento o preço de tudo. (Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de
esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por
aquilo que tem cara de barato). Os donos que não entendem qual é a
nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica
imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando
reggae. Aí eles se dão mal, porque a gente odeia isso, a gente gosta,
como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão Brasil,
tão raiz.

Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda em nosso
país. A cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que
a gente gosta, os pobres estão todos de chinelos Rider e a Vejinha
sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e
bonita e a difundir o petit gâteau pelos quatro cantos do globo. Para
desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda que, como eu, por
questões ideológicas, preferem frango à passarinho e carne-de-sol com
macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca, mas é como se diz lá no
Nordeste, e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o
Nordeste é muito mais autêntico que o Sudeste e preferimos esse termo,
macaxeira, que é bem mais assim Câmara Cascudo, saca?).

– Ô Betão, vê uma cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?


Te vejo pelas Ruas!
Fill