terça-feira, 4 de novembro de 2008

eleições? É a saga continua...

Começaram as eleições para eleger o mais novo "COMANDANTE" do Mundo Livre. Os dois concorrentes são Barack Obama, pelo Partido DEMOCRATA e John McCain, apoiado pelo Partido REPUBLICANO. As apostas todas se fazem no candidato democrata tornando possível se eleger pela primeira vez na história um presidente norte-americano negro.

Supimpa
. Sim, eu gosto de gírias da velha guarda: "de marca maior", "fera", "maior barato" e por aí afora. Mas este não é um post sobre português, e sim sobre as Eleições da Metrópole; Aqui na colônia brasilis muitos estão torcendo e endeusando o menino negro havaiano, graduado em Harvard e criador de centros comunitários como o Salvador do Mundo Livre. O Humanizador e a Esperança para um mundo melhor. Foi mal "Turminha" mas ainda não vai ser dessa vez não. Aliáis talvez não seja nunca. Mas vamos voltar aos fatos.

Que Obama é um candato muito mais popular que McCain isso não resta dúvidas. Ele é o protótipo do negro bem sucedido, brilhante e vocacionado ao trabalho para comunidades populares de baixa renda onde a maioria são negros, latinos, imigrantes etc. Ele atinge os eleitores jovens com seu capital cultural e mais do que isso foge ao perfil "monstro do armário" de George Bush. Mas convenhamos. Uma análise anterior deve ser feita. Nem McCaine nem Obama são candidatos de esquerda. Ambos representam os interesses da maior e mais selvagem Democracia Capitalista conhecida, com todos as subjetividades e pragmatismos sociológico que podem ser empregados a estes termos. Não podemos esquecer que Obama é no máximo um americano progressista. Muiiito distante de uma visão preocupada com o mundo pra além dos mercados financeiros e dos possíveis conflitos políticos.

De fato com Obama, os americanos do norte, tem maiores chances, repito, chances, de ver um Iraque desocupado da ação norte americana, a ampliação de algumas liberdades inerentes a cidadania americana, e talvez, algumas modificações no quadro social das cidades americanas mediante políticas sociais menos mercadológicas e mais assistenciais. Talvez.

Mas para nós Americanos do Sul, brasileiros e demais nações do mundo, resta apenas uma esperança, uma torcida, uma utopia de que um governo progressista americano possa propiciar como diz a declaração de direitos da constituiçãoamericana algo que se assemelhe a "com igualdade e justiça para todos! AMÉM!"

fiquemos de olho,
See ya intha Streets!

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