terça-feira, 1 de julho de 2008

realizações do elouquente presente, sonhos de uma noite de inverno-verão

Sim! Agora a que a noite foi quase bem dormida e a batalha contra a exploração da minha mão de obra combatida, começo aquilo que é mais uma carta do que um "algo" poético, mais um artigo do que um conto estético. Simplesmente começo.

Foto por Bernardo Mortimer, Jornalista e co-autor do blog SobreMusica

Uma breve retrospectiva de 1993 pra cá:

Bananada è 1 Real
Kaya
Mocotó Smell
Super SaiaJeans
Luisa Mandou um Beijo
Linspector
Paper Bag
Smut
(Todas as Outras 4 que nunca tiveram Nome)
Coquetel Acapulco
Guanabara Ska Clube

- Todas as Regiões do País, quase todas as Casas Underground, mais de 500 apresentações, 10 atrações internacionais, 16 anos de carreira, incontáveis amigos, danças, festas, mulheres, roubadas, gargalhadas.

A partir desse contexto novamente e agora de verdade eu começo. Começo e re-meço tudo que se passou em prol de muitos, nos quais eu me incluo como sujeito e paciente elouquente, mais que intransigente de uma relação. Este "saber fazer", iniciado e vivido muito sofrido, mas sempre muito querido, é minha quixotesca, mas não grotesca jornada pela Educação. Sim este é o limite de imensidão ao qual me sonho e proponho, não com papel e decretos, mas com duas baquetas e um microfone na mão, risonho, canto e toco aquilo que proponho. Alternativas em cultura, amores de vidas brutas, lutas de um povo sortido de cotidiano doído e sempre esquecido após a próxima trajédia no jornal nacional.

Me encanto como consegui até aqui caminhar. Não seria possível se vocês meus amigos, meus sachos panças, meus heróis de orleans e bragança não pudessem me acompanhar; Amigos queridos, que ao longo desses anos aprenderam a difícil arte de me amar. Com todos meus defeitos, com todos os meus direitos, com meus pleitos e suspeitos, crimes do livre pensar... E as contravenções. Ilusões? Que nada, essas são apenas As minhas piadas. Parábolas de hiperbóles aliádas ao negro humor. Intuito educativo pra provocar um furor.

Obrigado. Por terem me ajudado quando eu quis desistir, por me trazerem de volta pra música quando eu queria fugir, por me fazerem um homem que hoje só tem a sorrir... das 3 das bandas que mais amo nesse mundo eu toquei com duas. A outra eu apenas tive o prazer de desfrutar como assistente de produção em dois dias inesquecíveis no festival "Sons de uma noite de verão"

A última paixão, esta de domingo, NY SKA JAZZ ENSEMBLE, me mostrou que é tempo de mudar. Recriar mais uma vez este que voa, escreve e me profissionalizar; Antes que anoiteça, antes que seja tarde e eu padeça, o quanto antes vossa majestade, antes que a velhice me leve akilo que hoje ferve. vontade de lutar!

"vejo um jovem dançando com uma negra cantando o último canto de metais pelo ar.
vejo por uma janela de alma discreta, alguns olhares a me condenar.
vejo sorrisos de amigos torcendo e curtindo à me incentivar. VIVA! Viva, a NOSSA vitória. NOSSA VITÓRIA! Essa, ninguém mais pode nos tirar"

Que venham os slackers, jazzbo e quantos mais meu coração aguentar. Enquanto houver baquetas na minha mão. prometo fazê-los dançar.
assim será!


Te vejo pelas Ruas! See ya intha Streets! Te vejo en las Canvas?!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu gosto das suas rimas,
faz o texto fluir bem.
Nunca consegui escrever assim,
rimadinho :)
Tentarei num próximo post hehe
bjooooos